Na era digital atual, onde a privacidade dos dados se tornou uma preocupação primordial, os profissionais de marketing estão buscando formas inovadoras de coletar informações valiosas sem comprometer a confiança dos consumidores. Uma dessas abordagens emergentes é a coleta de dados de zero-partes, considerada “o novo petróleo” por sua capacidade de oferecer insights diretos e intencionais compartilhados voluntariamente pelos consumidores com as marcas. Esses dados incluem informações não observáveis como emoções, sentimentos e intenções verificadas, transcendendo o valor dos dados de primeira e terceira partes.
Contudo, uma nova fronteira está se abrindo com os dados de subzero-partes, que representam um nível ainda mais profundo de insights: informações subconscientes ou indetectáveis que os consumidores descobrem e compartilham. Essa abordagem envolve técnicas como rastreamento ocular, testes biométricos e codificação facial para desenterrar reações e preferências que os próprios consumidores podem não estar cientes.
Empresas inovadoras já estão explorando esses métodos para otimizar desde o desenvolvimento de produtos até a criação de experiências publicitárias mais envolventes. Por exemplo, o uso da neurociência no mercado de pesquisa ou ferramentas que visualizam o impacto do esporte no bem-estar dos consumidores.
À medida que avançamos, os dados de subzero-partes prometem transformar não apenas o marketing e a publicidade, mas também outras áreas como a gestão de recursos humanos, ao oferecer uma compreensão mais profunda e instintiva das emoções e comportamentos humanos. Esse novo território de dados abre portas para uma conexão mais genuína e empática entre marcas e consumidores, marcando o início de uma era onde a auto-descoberta e a inovação caminham lado a lado.
Fonte: https://www.adweek.com/